domingo, 3 de agosto de 2008

Aos trinta


“Oh Deus, por onde andará a minha filhinha adultescente”
(Mamãe, via SMS, fazendo drama)
Adultescência

Minha mãe anda dizendo que eu agora tô vivendo até o que não vivi na adolescência. Segundo ela, tenho saído muito, chegado tarde e não paro em casa. Minha irmã tem dito que eu ando muito musical e o Papai me liga “todo santo dia” pra saber por onde eu ando...
Engraçado, não lembro de ter feito nada disso quando era adolescente!

Tenho boas lembranças da minha adolescência tranqüila, lá em Botucatu:

- dos moletons e luvas;
- das botinas;
- de andar de mobilete;
- dos jogos de ping-pong;
- dos shows de coreves na AAB;
- de ouvir música sertaneja no rádio e reclamar;
- do primeiro porre;
- das carolinas;
- de sintonizar os rádio-amadores – PX e PY;
- de ver o povo jogar RPG;
- das aulas de teatro;
- das chuvas de granizo;
- de me esconder na neblina;
- dos vidros embaçados;
- de subir no telhado pra contar estrelas...

Mas o melhor da adolescência veio mesmo com aqueles olhos absintos, me “oxitonando” o nome e o juízo e me levando de vez para o diminutivo!


É. Nesta minha "adultescencia", o que eu preciso é de um homem pra ME chamar de MEU!
...
A música bem que poderia ser aquela da Marina, mas...

...Mas, viu, tá valendo!!!

Amor Igual ao Teu
Cidade Negra

Amor igual ao teu
Eu nunca mais terei
Amor que eu nunca vi igual
Que eu nunca mais verei
Amor que não se pede
Amor que não se mede
Que não se repete
Amor...
Você vai chegar em casa
Eu quero abrir a porta
Aonde você mora?
Aonde você foi morar
Aonde foi.....
Não quero estar de fora
Aonde está você?
Eu tive que ir embora
Mesmo querendo ficar
Agora eu sei
Eu sei que eu fui embora
Agora eu quero você de volta pra mim

Um comentário:

  1. kkkkkkkkkkkk!!!

    Adorei...

    Me sinto velha tb, enfim...

    O jeito é viver o que a gente gosta...

    ResponderExcluir