terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Meu cantinho favorito

Canção Pra Quando Você Voltar
Leoni
Composição: Herbert Vianna / Leoni

Quando o sol de cada dia entrar

Chamando por você

Querendo te acordar


Vai ter sempre alguém pra receber

Dizer pra esperar

Você já vai chegar


Alguém pra olhar a casa

E alguém que regue o seu jardim

Até você voltar


E como é normal acontecer

Se num entardecer

A dor te visitar


Vai ter sempre alguém pra socorrer

Fazer o seu jantar

Dormir no seu sofá


Enquanto a noite passa por mim

Eu rego o seu jardim

Você já vai voltar

"É assim que o Manual dá as boas vindas à dona do jardim mais bonito na net"

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Mais uma de Natal

Comemoração em família


Eu nunca gostei muito do Natal (aqui falando da época do ano e das festas, nada religiosos!), mas na minha família a data era sempre comemorada com uma grande festa na casa de alguma tia (geralmente da tia que, por não ter filhos, mantinha a casa sempre limpa e muito bem arrumada, ao menos até a hora da festa).

Para as crianças o Natal era sempre um momento de muita folia. Os primos mais novos corriam pela casa derrubando refrigerante nos tapetes ou subindo nos sofás e estantes da anfitriã. Os mais velhos, nos quais eu me incluía, geralmente ficavam do portão pra fora, brincado, jogando, fofocando ou mesmo treinando algum passo novo de alguma dança da moda (eita, a lambada).


Os preparativos começavam antes mesmo do mês de dezembro. Uma das tias se encarregava de fazer uma lista com todos os pratos típicos da época: peru, lasanha, arroz a grega, farofa, salpicão... e depois ligava para as famílias para saber o que cada uma se responsabilizaria em levar. Cada família, na verdade, já tinha um prato tradicional, tipo a lasanha da fulana, salpicão da beltrana... tudo já pré-organizado na lista.

Eu agora confesso que desde muito pequena sonhava em fazer parte da “lista” e de tudo que ela representava pra mim. Achava lindo quando alguma tia ou tio casava e passava a levar um prato diferente para a festa. Eu, bobinha, pensava: “Um dia terei o meu prato”. O sonho ficou e eu fui embora pra São Paulo, onde nem de longe a festa de Natal parecia com a de minha infância.

Depois que voltei as festas já não eram como antes, os primos da minha idade já haviam casado ou ido morar fora e os “pivetes de antes” tomavam conta da entrada da casa. Eu me sentia deslocada... Nem tão velha, nem tão nova!
Há mais ou menos uns três anos resolvi “aprimorar” meus dotes culinários. Aprendi a fazer um creme de uva. Como meus pais e irmãs gostavam e pediam para eu fazer sempre, resolvi leva-lo para que meu avô e tias o experimentassem, na Semana Santa. Quem mais gostou do doce, no entanto, foi meu primo mais novo.

Depois o meu doce de uva foi requisitado- inclusive por minha tia que apesar de estar sempre de regime, comia uns três a quatro pedaços da guloseima- para a sobremesa do Dia dos Pais e depois, pasmem, PARA O NATAL!!!
O meu nome fazia parte da lista de natal!

Naquele ano ligaram para o meu celular confirmando se eu levaria o doce e mais: outras tias ligaram perguntando se eu poderia fazer um outro doce para elas.
Apesar de já ser formada, pós-graduada, trabalhar desde o 3º semestre de faculdade, ter casa e carro, só aos vinte e poucos anos fui realmente reconhecida adulta, emancipada da família de meus pais e ainda considerada responsável e digna de assumir responsabilidades perante as outras famílias (claro que tudo isso no meu entender!!!).

Este ano a festa de Natal será num buffet e está sendo organizada por meu primo maravilho, que herdou ou tomou para si, da antiga anfitriã, a responsabilidade de reunir a família, mas que ainda nem era nascido no tempo das listas das grandes confraternizações... É o fim de uma tradição.

Sorte minha que conquistei a "emancipação" a tempo!

E viva o creme de uva!!!

Fica então a receita:

Creme de Uva

>1ª camada>1 pacote de biscoito champagne partido ao meio

>2ª camada>1 1/2 kg de uvas partidas ao meio, sem sementes (para as duas camadas)

>3ª camada (creme de leite condensado)>- 2 latas de leite condensado>- 4 gemas>- 2 latas de leite>* Levar ao fogo e mexer até formar uma papa

>4ª camada>- 2 xícaras de açucar>- 2 xícaras de nescau>- 2 latas de leite>- 1 lata de creme de leite sem o soro (colocar antes na geladeira para>separar o soro)>* Leva ao fogo todos os ingredientes (exceto o creme de leite) numa panela>grande para não derramar quando começar a ferver e quando a calda estiver em>ponto de fio, apagar o fogo e colocar o creme de leite.>

>5ª camada>Restante das uvas partidas ao meio

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Um conto de natal: eu, a Lili e o Mário

Eu já disse que odeio a internet??? Pois eu ODEIO!!!!

A minha última grande mágoa foi com a rede de computadores foi a ameaça de uma tradição de anos...


Desde que nos conhecemos, eu e Lili costumávamos ir juntas entregar as cartinhas com os pedidos de presente ao Papai Noel. Na verdade todo o processo de preparativos para o natal era uma tradição. Eu, Mário e Lili escrevíamos as cartas, tirávamos fotos com o velhinho, fazíamos compras, arrumávamos a árvore e montávamos o presépio...

- Tia, escreve aí pra Papai Noel que eu quero um ursinho verde.
- Verde Lili, mas por quê verde???
- Pra não misturar com os outros que eu já tenho, tia. Papai Noel não tem urso verde????
- Não sei, Lili. Só perguntando mesmo. Mas e se não tiver verde???
- Pode ser azul. Ele tem azul, tia???

E assim eu ia escrevendo as cartas a Papai Noel, sempre tentando ao máximo facilitar o trabalho do “bom velhinho”.Às vezes era mesmo impossível.

- Tia, Papai Noel vem pelo céu???
-Vem sim, Lili, em seu trenó puxado por renas
-E como é o nome da estrela que tem rabinho, tia?
-Cometa, Lili. Por que?
-Tia, então escreve ai na carta que eu quero um par de cometas.
-Quer o que, Lili?
- Um par de cometas, tia.
- E pra que você quer um par de cometas, boneca?
- Pra usar como brinco, tia. E Papai Noel já pega no caminho, né!
- Achar dois cometas vai ser difícil. Pode ser outra coisa?
- Ai, tia, então diz pra ele trazer mesmo um par de estrelas.

O certo é que no início eu me sentia importante porque ela sempre precisava de mim para escrever as dezenas de cartas, depois ela mesma as escrevia, mas íamos juntas entregar as cartinhas ao Papai Noel, no Shopping.

Quando eu e o Mário saíamos às compras de natal, escolhíamos juntos o presente da Lili e aproveitávamos a oportunidade para falar sobre a menina, contar as novidades...
Este ano foi diferente. Mario me ligou pra combinar a data das compras e eu perguntei se a Lili já havia decidido o que gostaria de pedir a Papai Noel.

- Ela já escolheu, sim. Já mandou o pedido.
-Como é que é? Vocês foram sem mim? Por que não me chamaram antes???
- Não, você não entendeu! ELA já escolheu, ELA já mandou, ELA escreveu um e-mail pra Papai Noel.

Com esta explicação o placar abriu com um a zero para a Lili.

Claro que eu fiquei arrasada!Minha amiguinha não precisaria mais de mim pra nada, nadinha no natal: nem pra escrever as cartas, nem pra entregá-las ao bom velhinho... Ao menos pra comprar os presentes, pensei.
- Tá, mas e aí, o que ela pediu???
-Pois é, também não sei. Ela não disse nadinha. O que vamos fazer pra acertar o presente este ano???
Marquei de encontrar-los mais tarde.
Assim que cheguei Lili me deu logo o nosso “tradicional abraço-de-quebrar-costelas” (tradicional até quando a internet inventar o abraço-de-quebrar-costelas virtual).
-Recebeu meu cartão virtual, tia?
-Recebi, Lili. Muito lindo!!!
-E aí, pronta pra ir entregar a carta de Papi Noel?
-Hi, tia. Já mandei por e-mail.
- E-mail? Você não acha arriscado, Lili?
- Arriscado por que, tia?
- Por e-mail você não tem como saber se ele recebeu.
- Claro que tenho! Eu pedi confirmação de recebimento.

Placar: dois a zero pra Lili. Mas eu não desisti!

- E como ele vai fazer pra saber o endereço de entrega se não tem no e-mail?
- Mas tia, todo ano ele vem. Já sabe o caminho.

Três a zero: Nocaut!

Depois ela ficou séria, entrou, falou alguma coisa com o Mário e voltou.
- Sabe, tia, acho melhor a gente ir a shopping falar com Papai Noel.
Ela subiu as escadas correndo como sempre.
- É mesmo, e por quê? Gritei.
-Espera que e vou me arrumar.
Eu fiquei extremamente curiosa pra saber o que ela tinha perguntado ao Mário.
-E então, meu amigo, o que ela perguntou?
- Como e em quanto tempo eu receberia os livros que pedi pela Internet.
- E o que você respondeu?
- Expliquei que receberia por sedex, mas que ainda não os tinha recebido porque os correios estão em greve!
Boa, Mario! Tudo bem, a Lili queria confirmar a forma de recebimento de seu presente de natal com Papai Noel.

Pensei um pouco e resolvi jogar com as “armas inimigas”.
Quando a Lili desceu, toda arrumadinha, com bolsa, batom e porteirinha de fora, perguntei:
- Lili, o e-mail que você mandou a Papai Noel ainda está na pasta de enviados?
- Acho que sim, tia, por quê?
-Você pode encaminha uma cópia pra mim? Eu ainda não mandei a minha carta e não tenho o e-mail do Noel. Aproveito e vejo o modelo da sua.
- Tá, tia, quando a gente chegar, eu mando. Agora vamos que eu preciso entregar uma cópia do e-mail para Papai Noel com o meu endereço e pedir pra ele não mandar a minha Barbie princesa por sedex porque os correios então em greve.
Eu e o Mário sorrimos aliviados!
No caminho ela disparou.
- Tia, se a senhora for mandar uma carta ou um e-mail pra Papai Noel, dá pra dizer que eu fui uma boa menina???
Ela deu um sorriso gostoso cobrindo com a mão a linda porteirinha.

A tradição estava salva!!! Ao menos por enquanto.

Como estas crianças crescem rápido!!!!


A Porteirinha!


Sete anos já fizeste quando fui te visitar

Fiquei encantado a olhar

Com o sorriso que me deste.

Uma linda porteirinha em teus dentes de rato.

Mas nem deves ficar tristeDeixa de lado o recato, deves até tirar um retrato assim...

Lindamente fará bem toda a gente.

Num mundo tão mascarado, o sorriso mais sincero o sorriso desdentado.


Mario Quintana

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Chateação mitolóoooooooooooooooooooogica


Ao Cláudio, com carinho...

Prometeu (em grego, Προμηθεύς — "premeditação") é um titã grego, filho do titã Jápeto e de Ásia (filha de Oceanus) e irmão de Atlas, Epimeteu e Menoécio. Roubou o fogo divino de Zeus para dá-lo aos homens, que assim puderam evoluir e distinguirem-se dos outros animais. Também é dada a Prometeu a criação dos homens. Como castigo Zeus ordenou a Hefesto acorrentá-lo ao cume do monte Cáucaso, onde todos os dias uma águia (ou abutre) ia dilacerar o seu fígado que, por ser Prometeu imortal, regenerava-se. A duração desse castigo era para ser de 30.000 anos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Prometeu


O que este início de texto tem a ver comigo??? Simples: é EXATAMENTE ASSIM QUE EU ME SINTO!!!! Presa e acorrentada no topo de uma montanha, exposta ao vento, ao sol, à chuva e a outras mazelas... sendo obrigada ainda a sentir o Cláudio “bicando” diariamente a minha paciência!
Em momentos assim percebo o quanto o tempo é relativo e que 30.000 anos talvez não tenham sido para Prometeu o que alguns dias são para mim! Eu tenho certeza absoluta que prometeu não foi abrigado a esperar esse tempo passar ouvindo trance. Eu nem sabia que existia tanta musica ruim no mundo!

Não, e ainda por cima, o Cláudio é metido a poeta. Quando está no cumulo de uma crise de pitiatismo, ele dispara frases tão insólitas que nem me atrevo a repetir. A ultima foi sobre “alguma coisa” que ele não iria dar para cheirar porque não era flor! Eu agüento????

É possível que alguns pesem que eu sou extremamente exagerada. Bem, essas pessoas com certeza nunca na vida ouviram o Cláudio cantando!

Ontem mesmo eu acompanhei o Cláudio ao médico e ouvi do próprio especialista que meu amigo tem as cordas vocais comprometidas. “Ta explicado!!!”, disparei eu ao ouvir a notícia... “Agora pronto! Vai espalhar pro diabo e pro cão!”, completou meu amigo.

Agora falando sério

Nem sei mesurar o amor que sinto por esta pessoa tão insuportavelmente chata com quem convivo ha quase três anos.
As nossas brigas diárias sempre deixam espaço para palavras de carinho e conforto e até um tantinho de dengo. Apesar dos gritos e palavras muitas vezes ríspidas que trocamos diariamente no “Monte Cáucaso”, foi ele que me recebeu, me cobriu do sol, me ensinou a deixar as correntes mais frouxas e a não me molhar com poucas gotas de chuva.

Mais que meu colega de trabalho, o Cláudio me abriu a porta de sua casa e me deu novos amigos, novos assuntos, novas razões para sorrir, principalmente dele e de mim mesma.

Eu odeio trance, e não suporto mais Cordel do Fogo Encantado ou drun’bass, ele n curte Kid e acha Vanessa da Mata chatinha. Mas a gente quase sempre entra em acordo e parte para Cazuza, Lulu, Marisa Monte, Tribalistas ou algo que Sim, e quem morrer primeiro vem trazer noticias do mundo de lá (Maria Rita). Hoje eu até gosto do Tuata Dedana...

Entre as muitas músicas que marcam a nossa amizade, e olha que pra todo santo dia tem um estilo e um grupo novo, escolhi esta musiquinha que ele detesta de coração cheio:

Ainda bem
Que você vive comigo
Porque se não
Como seria esta vida?
Sei lá, sei lá
Se há dores tudo fica mais fácil
Seu rosto silencia e faz parar
As flores que me manda são fato
Do nosso cuidado e entrega
(Ainda Bem
Composição: Liminha/Vanessa da Mata)






Eu disse que meu amigo também é artista???
Ele a Nena são os donos da Nenarte. Eles fazem peças lindas com papel jornal.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Mais uma de amor...


É um texto adaptado, mas eu acho tão bonitinho e interessante que vale a pena postar pra dar um ânimo pro fim de semana. Afinal, quem um dia irá dizer que existe razão pras coisas feitas pelo coração?

Amor nos tempos de orkut

"(...) Todo sentimento precisa de um passado pra existir

O amor não, ele cria como por encanto um passado que nos cerca

Ele nos dá a consciência de havermos vivido anos a fio

Com alguém que a pouco era quase um estranho

Ele supre a falta de lembranças por uma espécie de mágica..."


Benjamin Constant

Um roteiro tosco

Um cara e uma garota se esbarraram.
Ela o acha um metido encantador
Ele a acha super simples e discreta.
Estavam errados!

Ela era falante
Ele era calado
Ela era elegante
Ele era largado

Eles estavam no lugar errado na hora errada

Ela devia estar em casa descansando
Ele saiu pra não ficar sozinho
Ela vestiu a roupa mais confortável
Ele vinha de uma reunião

Eles se cumprimentaram

Ela ria
Ele exagerava
Ela não dizia nada
Ele não se calava

Eles se encararam por tempos

Ela não o levava a sério
Ele já sabia que ficaria com ela
Ela encontrou uns amigos
Ele leu mil panfletos

Foram embora juntos e não se largaram por uma semana.

Ele viajou a trabalho
Ela curtiu a balada
Ele sentiu saudade e ligou
Ela quis vê-lo novamente

Ela o adicionou no orkut e Ele a convidou para o MSN...


...nos tempos modernos é assim!

Ele: Eu não sei oq tá acontecendo mas estou com muita saudade eu não paro de pensar em vc, eu gostaria muito muito mesmo de esta com vc deita ao seu lado sentir teu gosto,cheiro,calor,boca,alma e tudo que vc tem de bom, sem duvidas foi o melhor fim de semana que passei aí, quero voltar logo não aguento mais!! beijos não esquece não gosto muito muito muito muito muitp muito de tu... ainda quero reverter o placar. Beijos

Ela: Fácil demais se acostumar com o que é bom... teu cheiro, tua voz, teu jeito de ficar me olhando quando eu falo alguma coisa que vc não se importa... a forma como nos permitimos viver um tempo um para o outro. Foi muito bom ganhar teu colo depois de um dia estressante no trabalho, foi bom deixar os problemas da escada pra baixo e viver no mundo da lua contigo, te ouvir contar loucuras e sandices... te beijar... te querer quieto e te querer insano depois de um cigarro... Afinal, o que foi que vc fez comigo???? Será que dá pra fazer de novo???? bjs, bjs e mais bjsPs: se abusar de mim, avisa, ta!


Ele: “A onda ainda quebra na praia,
Espumas se misturam com o vento.

No dia em que ocê foi embora,

Eu fiquei sentindo saudades do que não foi

Lembrando até do que eu não vivi

Pensando nós dois”.


Ela: ok, li seu depoimento... poderia botar um monte de "musiquinhas". So agora eu consigo pensar numas 3, mas num é bem isso.Nosso fim de semana, que na verdade foi quase uma semana (não sou so eu que não tenho noção de tempo), deixou saudade, foi muito curto pra ser imperfeito e muito intenso pra ser simplesmente esquecido, estou ainda vivendo do gostinho de ter vc perto, te fazer carinho, te melar com doces e creme, assistir jogo, lutar contra o sono... dormir e acordar com vc do lado... Tb to com saudade, muuuuuita. Te espero.


Marcaram o encontro para as próximas férias, acreditaram que o amor poderia esperar...

Quinze dias depois eles brigaram por causa de um screp, ele cancelou o orkut e ela o excluiu do MSN e da agenda telefônica. Nunca mais se falaram. Nunca mais se esqueceram.
Nada de final feliz
ou
Quase Nada
De você
sei quase nada Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei Qual é a parte da tua estrada No meu caminho
Será um atalho Ou um desvio Um rio raso
Um passo em falso
Um prato fundo Pra toda fome Que há no mundo
Noite alta que revele Um passeio pela pele
Dia claro madrugada De nós dois não sei mais nada
De você sei quase nada Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei Qual é a parte da tua estradaNo meu caminho
Será um atalho Ou um desvio Um rio raso Um passo em falso
Um prato fundo Pra toda fome Que há no mundo
Se tudo passa como se explica O amor que fica nessa parada
Amor que chega sem dar aviso Não é preciso saber mais nada
(Zeca Baleiro)

E quem irá dizer que não existe razão?
Tim-tim!!!

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Eu, a Lili e o Mário

Para onde vão os balões???

“Teu riso de vidro
desce as escadas às cambalhotas
e nem se quebra, Lili (...)”.


Passeando pelos corredores da escola onde trabalho, encontrei o meu querido Mário que há muito tempo não via. Ele fez logo questão de informar-me que Lili, minha amiguinha tão querida e tão esperta, havia perdido o primeiro dentinho e exigia que eu cumprisse a minha promessa de levá-la a um passeio assim que aquele fato ocorresse. Perguntei então se eu não poderia de levá-la ao parque naquela noite. Aceita a minha proposta, marcamos a hora do encontro.

Na hora marcada eu já estava na sala da casa do Mário, perdida entre risos e lembranças. Pouco tempo depois avistava aquela garotinha descendo as escadas com o seu sorriso de vidro agora incompleto.
-Tia, pensei que não viesse mais! Olha, guardei o dente pra te mostrar. Disse a menina enquanto me abraçava com o “abraço de quebrar as costelas”, que eu a havia ensinado. Depois, sob o olhar atento de Mário, jogamos o dente no telhado da casa e saímos.

Como prometido, levei Lili ao parque, onde ela andou em todos os brinquedos pelo menos duas vezes. Vendo a sua alegria, quiz eu que ela guardasse uma lembrança daquela noite tão feliz. Resolvi então lhe comprar um balão.
Mal amarrei o barbante em seu dedo, a cordinha arrebentou e, apesar dos meus esforços, o balão subiu. Ela, depois de sorrir de meus pulos, com um olhar triste se pôs a acompanhar todo o percurso do fujão até que este sumiu na noite escura. Ficamos a duas ali paradas, quietas, por motivos diferentes (eu estava exausta), até que ela quebrou o silêncio.

- Tia, para onde vai o balão?

Confesso que aquela pergunta me pegou desprevenida, mas respondi como aprendi:
Ele vai subindo pra bem longe, até o céu.
Ela pensou por alguns instantes...
- Tia, ele não vai assustar os passarinhos?
- Como é, não entendi?
- Os passarinhos não vão ficar assustados quando encontrarem o balão no céu?
-Acho que não, já que estão acostumados com tanta coisa no céu.
- Que tanta coisa, tia?
-Pássaro, balão, avião... E além do mais, nessa hora os pássaros já estão dormindo, Lili.
Ainda perguntei se ela não gostaria que a comprasse um outro balão, mas diante da negativa, fiquei sem saber o que fazer. Ela pegou na minha mão e seguimos taciturnas ate o carro. Ela ligou o rádio e escolheu uma música qualquer.
- Tia, e nos aviões?
-O que tem os aviões, boneca?
- As pessoas nos aviões não vão se assustar com o balão?
- Acho que nem dá tempo de ver o balão de dentro do avião, Lili.
- E se o balão ficar preso no vidro do avião, que nem essa folha, tia? Disse ela apontando para o pára brisa do meu carro, onde, de fato, havia um papel.
- É, aí fica complicado, porque não vai dá para o piloto parar o avião numa nuvem pra puxar, né?
Rimos da situação até que estacionei o carro e puxei o folheto.
-Tia, o balão sobe até em cima das nuvens?
Percebi aí o quanto a minha brilhante idéia de comprar um balão tinha sido ruim.
- Sobe Lili, por quê?
- Porque os anjos ficam nas nuvens, não é, tia?
Pensei um pouco e respondi.
- É
-Então eu vou rezar e pedir para o meu anjo da guarda dar uma olhadinha pra ver se algum outro anjo não achou o meu balão. Disse ela.
Não tive como negar que, diante dos fatos, aquilo era uma boa idéia e resolvi acrescentar:
- Explica direitinho como era o seu balão, Lili, porque os anjos devem ter muitos balões passando por lá.
Ela me olhou, fez que “sim” com a cabeça e voltou a rezar. Depois de um tempo ela disse:
- Pronto, tia, já falei com ele e expliquei bem direitinho... qualquer coisa ele deixa lá em casa mais tarde.
Dei um beijo naquela cabecinha tão pensante. Logo estava parando na frente da casa de meu amigo Mário. Lili me puxou para perto de si, me deu um beijo bem estalado e um outro abraço “de quebrar as costelas”.

- Tchau, tia, obrigada, adorei tuuudo! Vem me ver logo, tá?
- Tá, venho sim! Tchau, querida, fica com Deus!
Ela desceu e correu para os braços do pai que já a esperava na porta. Os dois ficaram acenando enquanto eu dava meia-volta no carro.

Mais ou menos uma hora depois estava chegando em casa. Desci do carro e voltei a pensar na menina e no seu balão.
-Ai, Lili, eu acho mesmo é que o seu balão fugiu porque se apaixonou pela lua. Espero que ele não tenha estourado na ponta de nenhuma estrela. Dorme bem, Lili e sonhe com os anjos e seus balões.

Lili, a menina dos meus olhos de outrora, acordou na manhã seguinte rodeada de balões de todas as cores.


“(...) E obrigado, menina,
pelos nossos encontros,
por esse carinhoda filha que eu não tive”.


Mario Quintana extraídos do livro Lili inventa o mundo

domingo, 2 de dezembro de 2007

Deu no jornal

Material inspirado nas três linhas por mim merecidas - e a mim dedicadas - no texto de um grande escritor a quem amo a admiro. Como não sou escritora e sim jornalista, em livre adaptação, a minha versão dos fatos fica mais ou menos assim:

Noticias

Manchete do dia:
Caminhão atropela Paixão em frente a Grand’ Hotel



“Será preciso ficar só pra se viver?”, foi o que perguntou atordoada a viúva, de iniciais P.T, depois de ver seu marido ser atropelado por um caminhão na porta do Grand’ Hotel. A vítima era conhecida por todos na região por “Paixão”.
A senhora relata que geralmente seguia para o trabalho acompanhada de seu marido, mas naquele dia, devido uma briga recente, preferiu ficar em casa. Sem lhe dar atenção ou carinho, o marido, que nos dias anteriores ao fato havia exagerado “nas doses”, seguiu apressado pela rua e, ao chegar na altura do famoso hotel, perdeu o equilíbrio, caiu na sarjeta e não conseguiu levantar, sendo então colhido por um caminhão desgovernado que passava pelo local .
Apesar ouvir as explicações dos bombeiros para as possíveis causas do acidente, entre elas o estado de embriagues do motorista e também da vítima, a viúva não conseguia deixar de se culpar pelo acontecido. “Se a gente não dissesse tudo tão depressa, se não fizesse tudo tão depressa, se não tivesse exagerado a dose, podia ter vivido um grande amor!”, lamentava a chorosa senhora.

Fonte: Grand' Hotel - Kid Abelha
Composição: George Israel/Paula Toller

Leia mais:

Cidades
Trabalho escravo: uma tragédia anunciada

Depois de descobrir que aqui não era o seu lugar, Santo Cristo aceitou a proposta de um boiadeiro, pegou um ônibus e foi parar no Planalto Central, onde ficou bestificado com as luzes da cidade e com uma menina linda. “Maria Lúcia, pra sempre vou te amar e mais um filho com você eu quero ter”, afirmava ele já na chegada.
Santo Cristo até a morte trabalhava, mas o dinheiro não dava pra ele se alimentar e muito menos para voltar para o Piauí. Hoje ele e sua família engrossam a lista de piauienses trabalhando como escravos na capital do país.


Interior
Parece roteiro de cinema


Localizado caixeiro-viajante acusado de falsidade ideológica e aplicação de fraude em concurso ao alegar ser negro e portador de deficiência.
Segundo relatos de amigos, o foragido passou alguns meses em uma tribo indígena no interior do Piauí e agora afirma ter agido sob influência de maus espíritos. “É preciso bater tambor para espantar os espíritos maus da floresta”, diz ele, que pretende permanecer com os índios valentes até a chegada de seu curumim.


Ciência e tecnologia
Absurdo!!!

Após uma vida tranquila curtindo fama e dinheiro como escritor e presidente do sindicato dos astronautas, o primeiro cosmonauta pretende reabastecer seu Sputnik com combustível extraído da cana-de-açúcar para voltar ao espaço e curtir a aposentadoria. “Eu vou pra lua, eu vou morar, lá... Eu sempre consigo o que quero”, insiste ele.


História
“Che Guevara não morreu!”

De acordo com fontes nada sigilosas, depois de passar anos escondido em uma penitenciária de segurança máxima da capital, o famoso guerrilheiro teria deixado o Piauí e estaria vivendo na selva de pedra, cidade mais capitalista da América do Sul.
Homem primata, capitalismo selvagem!

Música
“Discos de ouro”


Mais uma vez, de novo, novamente, pra não esquecer, nas paradas de sucesso de todo o Brasil a música “Por onde andará Stephen Fry”. Totalmente remixada na batida do Hip-hop, a indagação, que ficou famosa na voz e violão de Zeca Baleiro, conta agora com pesada campanha de marketing para reconquistar a audiência. Pode vir recompensa por ai!!!


Polícia
Tropa de elite



Famoso pela semelhança com ator do filme X-Men, capitão campeão em nascimento de herdeiros comemora a chegada de seu n-ésimo oitavo filho. Ele avisa que até o final de sua carreira, pretende treinar seus rebentos para formar uma tropa de elite. Diante da negativa da atual esposa, o capitão disparou: “Tá com medinho, zero cinco, PEDE PRA SAIR!”


Sei tudo que o amor


é capaz de me dar


Eu sei já sofri mas não deixo de amar


Se chorei ou se sorri


O importante é que emoções eu vivi

Emoções
Roberto Carlos


PT Saudações

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Eu adoro colocar apelidos

Invento ou tiro de meu baú apelidos para as pessoas que amo. É o meu jeito carinhoso de demonstrar o quanto elas são únicas e especiais pra mim.

Tem apelidos que vem simplesmente do nome: Ki, Kaka, Kat, Rafa, Bri, Quio (se bem que a Ki virou amore, a Kaka, botton, a Kat, gatinha e a Rafa, G.A.T.A.). Na minha lista incluo ainda o John Claude, o Danum (Cláudio e Daniel).

Tem ainda aqueles apelidos criados pra distinguir a pessoa numa loja ou no meio de muita gente, como por exemplo “Mamis” (mamãe) e Sis (sister Flávia). A Flá eu também chamo de "Rabaça" (autor do dicionário de comunicação), porque ela sabe um pouquinho de tudo sobre tudo... Ai, Ai, morro de orgulho da minha irmã!

Outros apelidos foram criados pela circunstancia. A Cruizinha, apesar de ruiva, será a minha eterna “loira”. A Adélia foi considerada a minha sister siamesa, ou simplesmente Sirsi. O Fael, muito a contra-gosto, virou bubu, por causa de uma música do “Engenheiros”.

Alguns amigos encontraram uma forma tão peculiar de me adjetivar que o nome carinho acabou servindo também de mim pra eles, aqui denuncio a feia (Tirci), o box (bocó do Jorge) e o mole (Rubem).

Namorado então, nem se fala. Quando estou apaixonada é um tal de mormeu (amor meu), tolação (coração), zóio, nanquim (naniquinho), tifo, dono de eu , bombom, gotoso (gostoso), doido (o feminino geralmente não era o correspondente). No final é mac, psico, pintor, bebum, falecido, dito, monstro e por ai vai.

Eu boto apelido até nas coisas e lugares. Meu carro ( KA) é mouse, o fiesta era sócio...tem coisa que de tão “nada a ver” parece até código secreto: “oito”, parque, morango, war, “pinga aqui”, erecom...



Quanto a mim, Fabinha, binha, bibi, bi, “B” e até “bicho, baby”, só faço questão de esclarecer que os apelidos, não únicos, são individuais e intransferíveis, não podendo ser utilizados para designar outras pessoas.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Síndrome de Cinderela


Eu calço 35,5!!!

Sério, eu calço 35,5. E não é pelo fato toda pessoa ter um pé maior que o outro... já sei disso há muito tempo!!!! Claro que varia de marca pra marca, mas o que varia é tanto que sobra ou aperta. E olha que não sou a única, mas acho que sou a que mais se incomoda!!!

Lembro bem de uma vez que, quando pequena, quis comprar uma “melissinha transparentinha que vinha com a bolsinha” (antiga, eu????), pois bem, o pobre do meu pai, que nem vivia pra fazer os meus gostos, me levou na Pintos, na Lobrás (eita!!!) e até num depósito que tinha lá no Mercado Central (o que, naquela época num tinha shopping, não!) e nada!!! Eu calçava a sandália 33, apertada, calçava 34 e naaaada, ficava sobrando. Pior era ouvir dos vendedores a famosa: “Mas é 33/34”. Ta certo! Só que isso só funciona com Havaianas, ta!!!

Até hoje é assim: Em sandália aberta ou tamanco, tudo bem, compro 36 e fica um tantinho sobrando no final. O problema é sandália com de prendedor, porque aí eu tenho de mandar fazer mais um buraco pra abotoar.

Eu ainda teimo em usar algumas sandálias da mamãe, que calça 35, porque ela diz que depois de calçar cede... da Fabrícia, que calça 36, uso as sandálias da melissa (Já deu pra notar, né! EU AMO A MELISSA), e algumas de salto, as mais finas acabam ficando folgadas. Tênis e sapado fechado saem do pé.


Sapato fechado é um caos!!! Depois de passar meses sofrendo vários “ataques psíquicos” por parte de minha super sister perfeita e da rainha da cocada preta, a minha super fashion mamis, tentei comprar um scarpin... pra quê!?! O tamanho 36 saía do pé, o 35 ficava apertado... Levei o 35... troquei e hoje ando com o sapato 36 cheio de algodão. Fazer o quê, né! Pisar leve!!!!
O importante, aliás, é não sair do salto e muito menos andar perdendo o sapato por ai!!!!

PS: A Flá disse que o nome do modelo que eu mais gosto é peep toe (aquele que as pontinhas dos dedos ficam de fora).
Agora, sim!

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Deu a Louca nas Fábulas \o/

Alice no Jardim das Maravilhas

Num Reino de Longe Bastante Longe, habitava uma Princesa desencantada com sua vida de desencontros amorosos. Seu nome, Alice, bom ela saia pouco de casa pras baladas do Reino de Longe Bastante Longe. Ela se irritava muito quando tinha de ir para essas festinhas, pois os Príncipes, só queriam saber de calçar os pés das Cinderelas, Rapunzel, Branca de Neve e por aí vai. O problema é que os sapatos nunca cabiam em seu pé, pois a Alice faz o tipo grandona e gostosona, diferente das outras princesas, tipo a Mulher Maravilha.

Foi então que surgiu, certa vez, na casa da Alice, uma boa fada, chamada Valdivska que fez aparecer do nada um belo scarpam, tamanho ideal para os pezinhos de Alice (coisas de fada-mãe) vcs não acham? Bom , mas faltava o figurino e daí a Val (apelido da fada), mandou chamar o maior estilista do Reino, o Mr. Rômulovanov que rapidinho deu algumas sugestões interessantes a Alice. Bom tudo certo, então bora pra festa né? Por que ninguém merece uma produça dessas e chegar anos-luz atrasada. A Alice, no entanto, ainda não tava convencida que todo o aparato seria favorável a ela, mas resolveu ir assim mesmo. Quando ela chegou na balada, ficou cismada, deu logo de cara com o Lobo Mau e os Três Porquinhos, e pensou: -“poxa, me ferrei só bicho feio nessa droga de festa” !

Alice resolveu sentar um pouco no Jardim que por sinal era dos mais belos do Reino. Ela suspirava, suspirava e pensava no Príncipe Encantado...

Foi então, que surgiu uma criatura encoberta pela escuridão, a tal criatura era esguia e sinuosa e tinha uns aparatos reluzentes que saia de seu dorso. A tal criatura, pergunta- “o q uma jovem tão interessante, faz sozinha no Meu Jardim?”. Alice assustada diz:-“saia das trevas, pra que eu possa te ver”. Quando a criatura aproxima-se de Alice, pense que susto ela teve!. Tratava-se de uma Cobra com Asa, isso mesmo!A Cobra com Asa, falou então com Alice: - “ A parada é a seguinte, minh´irmã, até que vc tá bem vestida, mas você precisa de ATITUDE sacou? E a Alice, attordoada: - “aham! Nunca tinha visto uma Cobra com Asa de scarpam e com asas!” Aí a Cobra falou: - “Não sou uma Cobra qualquer, to aqui pra substituir um coelho demente que nunca dava um conselho que se aproveitasse. Além disso, querida minhas Asas são cintilantes, última moda no Reino. Quanto a vc oriente-se, vamos logo fazer um Raelise para sua apresentação nos salões”. Alice, meio nervosa disse:- “Pó, mais aqui só tem bicho feio, o Lobo Mau, os Três Porquinhos e até o Esqueleto do He-Man eu avistei soltando beijos pra mim!

”A Cobra com Asa, já muito puta com a situação, puxou a Alice pra o porão que era tipo o inferninho da festa. Ela disse: - “ Se liga na parada Alice, aqui ta rolando a maior Have mêu, olha quanto homem lindo que você pode até perder o sapato nas mãos deles, pra dizer o mínimo né?”. Sério gente, lá estavam o Príncipe Encantado, o Rick Martin, o Giannequine, o Srek na fase bonita, pelo menos dava pra dançar com ele até passar o efeito da porção. Ainda tinha uma garota lá tipo Musa saca, de vestido vermelho e saltos altíssimos, perguntando quem tava de Revestre? Ou quem queria pirar ;)

Nem preciso falar que a Alice se esbaldou a noite inteira ao som da anessa da Mata (God Luck ;) ou a Paula Toller (Façamos um brinde!) Só que aí a Alice descolou um ficante pra ir pra casa com ela. Se não me engano, foi o Latino, pois ele disse que queria fazer uma festa no Apê da Alice. Só que , na festa o único comprimido que rolou, não foram as pírulas para fazer o povo crescer, ou encolher e crescer de novo e encolher de novo aff que filme chato!!

Mas o problema foi com o pneu do carro ou melhor da carruagem da Alice que tinha toda uma técnica pra trocar. A Alice falou: - “Porra, fudeu, o Latino meio de Revestre num vai dar nem pra pegar o step, e agora?. Ah! Já sei, vou chamar o Marquêsinho do Recife”. Claro o Marquêsinho era um cavalheiro perfeito, pronto pra socorrer primas, digo Princesas e afins dos perigos.Assim viveram todos na busca da Have perfeita para enlaçar Príncipes bem dipostos ;)

Essa História ainda vai longe kkkkkk.

Moral da História:
1) Não julgue ninguém pela aparência uma cobra pode ser mais amiga do que um coelho por fora das baladas; Principalmente se a Cobra for com Asas e calçada de scarpam, nessa história, minha cobra tem pés ;)
2) Nos dias de hoje é melhor escrever um Manual pras Bonecas ;)

Personagens:
Narradora da Fábula: a Dona do Jardim (eu);
Alice: a Dona do Manual (a Fábia);
A Fada Valdivska: a Val (kkkk) Só o codinome da tia kkk;
O Estilista Mr. Rômulovanov: o Ro (kkkk). Só o codinome do tio kkk;
A Cobra com Asa: a Flávinha;
A Musa de Vermelho e Saltos Altíssimos: a Brícia;
O Marquêsinho do Recife: o primo Marquinho.


Esta veio direto do Jardim

A nova fábula foi escrita pela Sirse (siste siamesa) Adélia Campelo, que apesar de morar muito longe foi, é uma das maiores especialistas no assunto Fábia Adriana. Ela costuma dizer que se ela não fosse ela, poderia ser eu, mas eu digo: "Eu preciso ainda de muito chão pra pensar em querer ser ela".

Minha prima, meu idolo, minha amiga, minha Sirse... EU TE AMO BEM MUITÃO!!!!!!!!!

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Menção às autorizadas

As vezes eu fico assim- nem por dor nem por dor nem por amor- um tantinho de mim perdido entre o solo e a lua, bem no meio do oceano.

Esse tantinho de mim, num quer saber do não nem do sim, quietinho no canto a espera de um num sei o que num se sabe se vai chegar.

Ate que esse tantinho de mim se lembra que há cobras com asas e flores cheirosas no jardim e se enche de cores e relembra os favores que a vida ainda há de pedir.

Porque a vida é assim, feita de tudo e de nada, do certo e do errado e de tudo mais que se coloca no caminho entre o solo e a lua, perto ou longe de algum oceano.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Quem tem medo de manual???

A maioria das mulheres que conheço nunca leu sequer um manual na vida, nem de celular, nem de Tv, nem de carro, nem do som do carro... Muitas acreditam até que manual vem escrito em machês (idioma puramente masculino). O mais interessante e também incoerente é que toda mulher concorda que homem deveria vir de fábrica com manual de instrução. Mas e se viesse, quem leria????

E nós, mulheres, temos manual???? É realmente possível explicar em tópicos e subdividir em capítulos o que uma mulher deseja???

Bom, a minha intenção neste espaço definitivamente não é entender os homens - e pra dizer a verdade eu nem acredito que isso seja capaz. Quero muito menos me explicar ou trazer formulas mirabolantes de como fazer uma mulher feliz. Até porque seu tivesse esta formula estaria rica!!! O que pretendo é opinar, criticar, brincar, dizer besteira, trocar idéias... enfim, criar um espaço leve, divertido - bem quarto de menina- cheio de segredos e mistérios. Afinal, toda mulher é única e inigualável, mas bem que tem umas coisinhas que a gente concorda em número, gênero e grau, né, não????

Se você leu até aqui, obrigada pela atenção! Por favor volte mais vezes e deixe sempre a sua marquinha, seja dando a sua opinião ou mesmo espalhando a fofoca.

Se não chegou até aqui tudo bem!!! Como o eu AFIRMEI já no início:
MULHER NÃO COSTUMA LER MANUAL!!! Kkkkkkkkkkkk

Então é isso!!! O Blog ta inaugurado!!! Sejam todos bem vindos!!!!!

domingo, 18 de novembro de 2007

"AS MUSICAS FALAM POR MIM"

A música depende muito do que estou vivendo:
Kit Abelha é o meu amor verdadeiro. Sei lá, é so assim e Zeca Baleiro me deixa a Flor da pele.

Adoro Geraldo Azevedo, Elba Ramalho, Ze Ramalho, principalmente em um "Grande Encontro", pois quando fevereiro chegar eu vou embora num táxi lunar.

Fernanda Porto conseguiu expressar tão bem os meus sentimentos que eu não chorei, cantei com ela as angustias de ter medo do escuro e de esquecer um Amor Errado. Ela me ensinou que tem tempo pra tudo e que sempre se pode fugir pra um infinito particular.

Marisa Monte foi Tema de Amor, ou melhor, de muitos amores. Bem que se quis abusar algumas músicas mas Não é fácil. Ana Carolina me deu o palpite de que algumas canções tocam na hora errada, mas É Isso Ai. Maria Rita, trilha perfeita do começo ao fim. Ivete, abala quando a música traz lua (adoro musicas com lua)..

Ai vem Engenheiros, Paralamas, Nenhum de nós, Biquine, Barão vermelho.
Cidade Negra, putz, Amor igual ao seu, eu nunca mais terei....