Crime passional
Pássaro com “síndrome de touro” tenta aprisionar cantora famosa
O que poderia ser apenas mais um caso de amor entre espécies diferentes acabou se tornando um crime passional sem antecedentes no reino das aves. Depois de desconfiar que era traído, o João de barro tentou aprisionar a amante famosa, em sua própria casa.
Considerado um comportamento comum para a espécie, após desconfiar que era traído, o João de barro prendeu a amante, uma cantora famosa, na própria casa e a teria abandonado para que morresse a mingua. “Já há algum tempo que desconfio de mensagens e telefonemas recebidos no meio da noite, mas neste último mês ela já não dormia mais em casa e estava sempre ocupada com os amigos... Mais o que mata é a dúvida”, justificou a ave.
Durante a noite de ontem, o João de barro, cansado de tanta desconfiança, o passaro levantou no meio da noite e passou a tampar a entrada da casa com barro e esterco com o objetivo de evitar que a amante saísse novamente enquanto ele dormia. O que o pássaro não contava era que sua amante, uma sábia sabiá, acompanhando o comportamento do amante e prevendo o crime, cuidou de ligar para a policia e, antes de a casa ser fechada, consegui fugir, passando com muita dificuldade, pela janela da sala.
A policia chegou a tempo de prender o passarinho. “As acusações contra a sabiá são graves e eu até entendo a raiva do João de barro, mas, infelizmente, “Chifre” não é mais crime, enquanto cárcere privado e tentativa de assassinato, sim!”. Explica o delegado que apurou o caso.
O pássaro arquiteto foi preso e encaminhado para uma clínica psiquiátrica e a sabiá conquistou o direito de ficar com casa que pertencia ao casal.
Considerado um comportamento comum para a espécie, após desconfiar que era traído, o João de barro prendeu a amante, uma cantora famosa, na própria casa e a teria abandonado para que morresse a mingua. “Já há algum tempo que desconfio de mensagens e telefonemas recebidos no meio da noite, mas neste último mês ela já não dormia mais em casa e estava sempre ocupada com os amigos... Mais o que mata é a dúvida”, justificou a ave.
Durante a noite de ontem, o João de barro, cansado de tanta desconfiança, o passaro levantou no meio da noite e passou a tampar a entrada da casa com barro e esterco com o objetivo de evitar que a amante saísse novamente enquanto ele dormia. O que o pássaro não contava era que sua amante, uma sábia sabiá, acompanhando o comportamento do amante e prevendo o crime, cuidou de ligar para a policia e, antes de a casa ser fechada, consegui fugir, passando com muita dificuldade, pela janela da sala.
A policia chegou a tempo de prender o passarinho. “As acusações contra a sabiá são graves e eu até entendo a raiva do João de barro, mas, infelizmente, “Chifre” não é mais crime, enquanto cárcere privado e tentativa de assassinato, sim!”. Explica o delegado que apurou o caso.
O pássaro arquiteto foi preso e encaminhado para uma clínica psiquiátrica e a sabiá conquistou o direito de ficar com casa que pertencia ao casal.
Por meio de sua assessoria de imprensa a cantora avisa que não irá se pronunciar sobre o caso.
Curiosidade
O joão-de-barro e sua esposa traidora
O joão-de-barro e sua esposa traidora
Há uma crença popular, inclusive mencionada em literatura ornitológica, de que o joão-de-barro, Furnarius rufus, empareda dentro do ninho a fêmea que o tenha traído. Pessoas adultas, mesmo com relativa experiência de vida, afirmam isto com a maior convicção. Esta estória imputa ao joão-de-barro duas pechas. Primeiro, a de que suas esposas são capazes de trair. Segundo, a de que os maridos são capazes de cometer assassinatos passionais.
Na verdade tudo não passa de um mito. E este mito pode ter surgido de dois fatos. O primeiro é de que alguns ninhos abandonados do joão-de-barro são aproveitados por abelhas indígenas como a uruçú-mirim, para fazerem sua colméia. As abelhas fecham a entrada do ninho com uma cera, dando a impressão de ter sido fechado pela ave. Mas olhando-se mais atentamente nota-se o engano.
Outra possível explicação, a meu ver a verdadeira, é a seguinte. Hudson, em uma obra de 1920, cita um interessante episódio ocorrido em Buenos Aires. Uma das aves (não foi possível saber se o macho ou a fêmea, pelo fato de serem muito parecidos) foi acidentalmente pega em uma ratoeira que lhe quebrou ambos os pés. Após liberada com muita consternação por quem havia armado a ratoeira, voou para o ninho onde entrou e não foi mais vista, ali morrendo certamente. O outro membro do casal permaneceu por ali mais dois dias, chamando insistentemente pelo parceiro. Em seguida desapareceu retornando três dias após com um novo parceiro e imediatamente começaram a carregar barro para o ninho, fechando a sua entrada. Depois construíram outro ninho sobre o primeiro e ali procriaram. Hudson viu este fato como mais uma "qualidade" do joão-de-barro, por ter tido o cuidado de sepultar sua parceira.
É possível que esta história, publicada originalmente em um periódico científico, tenha sido divulgada muitas vezes em revistas e jornais, como acontece hoje com diversos assuntos, tornando-se logo de domínio público. Acontece que toda história contada e recontada repetidamente, vai incorporando um pouco do floreado ou mesmo da fantasia de cada um, acabando muitas vezes com seu real sentido totalmente desfigurado. Tudo indica que foi o que aconteceu neste caso.
Fonte: http://portalsaofrancisco.com.br/alfa/animais/joao-de-barro.php
Isso que dá criança ficar vendo tv até tarde...
ResponderExcluirSirse tu tem o poder de contar uma história dentro de outra...Parabéns, vc tá cada vez mais PSICODÉLICA.
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