Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que o homem que eu amo seja pra sempre amado
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a uma mulher inundada de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
Mas a outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é a platéia
A outra metade é a canção.
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.
Metade
Oswaldo Montenegro
Amei a foto! Vc tá mt linda! beijos!
ResponderExcluirOi florrrr, saudade imensa de tu e da Doty!!! Afff, q dias conturbados, trabalho d+++++++, mas é melhor que o ócio, já que o meu ócio ñ costuma ser tão criativo,rsrsrsrs.
ResponderExcluirFlorzinha, q este mês q está chegando seja repleto de novidades boníssimas,pq este mês é só teu. Que Deus te cubra de bençãos e graças.
Para ti um poema feito em outubro por uma singela poetisa que costumava fazer maravilhosas guloseimas para adoçar a vida...
Te amo muito,
beijos direto de SL(rs)
Aninha e suas pedras
“Não te deixes destruir...
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces.
Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha
um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede”.
Cora Coralina (Outubro, 1981)
Arraso!!
ResponderExcluirtia fábia essa foto tá muito linda sabia? rsss
ResponderExcluirfica boazinha logo tá... bjim
Vamos sair....e ir embora no cisco...hauhauhau!!!!!Bom Dia pra ti!!!!!!!
ResponderExcluirSem palavras, tu arrasa sempre, Sirsi.
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