sexta-feira, 30 de maio de 2008
Os tais caquinhos...
Tenho verdadeira agonia quando alguma coisa esquisita entra no meu pé... só de pensar em agulha eu literalmente tenho chiliques.
Dia desses, eu, de “pilequinho”, acabei quebrando um copo (ou foi uma garrafa) e pisando nos cacos. No dia mesmo eu não senti nada (lógico), mas dias depois cismei que ainda tinha caco no meu pé. Passei dias reclamando e isso virou motivo pra todo tipo de dengo.
O resultado é que fui submetida – a força, digo de passagem- a uma delicadíssima cirurgia de alta complexidade... foi sim! A “equipe cirúrgica” tentou ate me dopar, mas eu quis participar de todo o procedimento consciente. Decisão difícil!
Ta bom que só saiu meia gotinha de sangue, mas eu tenho certeza que tinha um caco enorme ali e que ele fugiu quando viu a agulha!
De qualquer forma quero agradecer ao cuidado da “equipe médica”, que acompanhou com muito carinho todo o pós-operatório.
brigaduuuu!
segunda-feira, 26 de maio de 2008
24 de maio
Adriana Calcanhotto
Composição: Adriana Calcanhoto/Antonio Cícero
De lá pra cá não sei
Caminho ao longo do canal
E o inverno no Leblon é quase glacial
Onde foi exatamente que larguei
Naquele dia mesmo
O leão que sempre cavalguei
Lá mesmo esqueci que o destino
Sempre me quis só
o deserto sem saudade, sem remorso só
Sem amarras, barco embriagado ao mar
quinta-feira, 22 de maio de 2008
letra e som
terça-feira, 20 de maio de 2008
Vou te contar...”
Depois de um fim de semana sem precedentes, dei o meu domingo por encerrado quando deixei o apartamento dos meus vizinhos e fui fechar as janelas do meu pra dormir. Acho que já devia estar realmente muito cansada ( e com razão) porque não percebi a hora que peguei no sono. Ai sonhei que ouvia o meu telefone tocar:
- Alô?
Do outro lado da linha uma voz ofegante disse:
- E ai, gostou?
- quem ta falando?
- Como quem ta falando? Apagou de novo o meu número do teu celular?
- Noooossa! Saudaaade... kd tu?
- Recebeu? Gostou?
- Do que?
- da Lua que eu te dei.
- Há, ta. É linda! Ta aqui na varanda.
- Ta fazendo o que no “meu” apartamento? Já disse que não quero mais bagunça ai. Chama ai o meu vizinho. Ele ta gritando o meu nome como eu mandei?
- Pior que ta, viu.
- Escuta. A rolha do meu vinho ainda ta ai?
- Noossa, ta. Ta aqui na varanda.
- E os sonhos?
- Também?
- Os cravos?
- Não, esses eu joguei fora...
- E o sapo. Já criou asas?
- Já! Dessa vez criou asas e voou!
- A casa já ta como eu deixei???
- Tudo certo, como você gostava.
- Bom assim. Já posso voltar pra retomar posse.
- Nada disso. Foi abandono de lar. Perdeu o direito.
- Já to entrando com o processo de reintegração. Já tenho até testemunha de que estava fora a trabalho e de que dei assistência nesse período, viu.
-Cínico!!!!
- Ei, quer me ver?
- Quando? Só se for sábado, porque eu trabalho na sexta e não posso viajar na quinta do feriado.
-Não. To falando de agora.
- Como é???
- Ta sujinho o carrinho, vou ter que lavar... Abre a porta.
- Que porta?
- Eu não já te mandei fechar a de baixo que é perigoso deixar aberta! Você é teimosa, mulher!
- Ora, mal chegou e já bota banca. Veio tomar posse, foi???
- E precisa??? Já tomei!
Paula Toller
Composição: Kevin Johansen
À noite sonhei contigo,
domingo, 18 de maio de 2008
E num é que principe encantado existe...
Pq toda mulher merece encontrar na vida um principe encantado... mas se bobiar na crença, volta ao posto de lenda.
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Sex and the City - O Filme
Sex and The city
Do que trata a série? Bem, são quatro mulheres, quatro amigas, que, na louca Manhattan encontram tempo para falar sobres as suas vidas. Sobre o que elas falam? O que elas querem? O básico: roupas, sapatos, festas, trabalho, sucesso, amores, boa comida, saúde, amor e filhos. O mesmo que toda e qualquer mulher com seus vinte e muitos anos.
Pode parecer exagero, mas o que o diretor conseguiu detectar, com uma simplicidade extremamente incômoda a nós mulheres, foi exatamente esse anseio pelo tudo que nos consome diariamente.
Para nós mulheres balsaquianas, a vida já deixou de ser uma revistinha e passou a ser fulme no qual só cabe a nos o papel principal. Na série, são quatro mulheres determinadas, maduras, mas que sofrem com as cólicas, a falta de dinheiro e a incerteza de um amor. Carrie, Samantha, Charlotte e Miranda são amigas, mas podem perfeitamente representar um pouco de nós.
Carrie é jornalista, extremamente apaixonada pela moda. Sua vida é focada nos amores certos e errados. Consegue externar em sua coluna as angustias e duvidas de seu dia-a-dia. Encara cada momento como uma experiência a mais a ser plenamente vivida e aproveitada.
Miranda é a advogada que tem como principal meta o sucesso profissional e por isso mesmo acaba por sacrificar parte de sua vida amorosa. Mas tão justo é o destino que é exatamente essa “senhora trabalho” que acaba tendo um filho de uma relação que tem absolutamente tudo pra dar errado. É ela que consegue provar que razão, filho, amor e carreira não precisam andar separados.
Charlotte é a marchant que sonha com o casamento perfeito e com uma casa linda e cheia de crianças. Em sua doçura, acaba por se magoar com as imperfeições das pessoas. Por não poder ter filhos, acaba provando que a felicidade é como um diamante bruto que pode não ser perfeito, mas que pode ser lapidado.
Samantha é a relações-publicas bonita, independente e rica. È dela que partem os convites para as melhores festas e badalações. Conhece pessoas bonitas e bem-sucedidas, está sempre deslumbrante e cheia de admiradores, no entanto é a mais solitária das amigas e a que pior aceita o fato de envelhecer.
Quatro amigas que juntas atravessam a difícil tarefa de serem mulheres, bonitas, independentes e solteiras numa cidade onde simplesmente tudo pode acontecer.
Por que eu gosto do filme???
Simples, porque o que elas contam poderia ou pode ter acontecido comigo, com minhas amigas... na minha cidade... ontem.
O filme é um presente para todas as fãs da série, que como eu, queriam acompanhar um pouco mais da vida dessas garotas.
http://www.sexandthecitymovie.com/
quarta-feira, 14 de maio de 2008
No Ar
Kid Abelha
Composição: Leoni / Paula Toller
Garotos gostam de iludir
segunda-feira, 12 de maio de 2008
sexta-feira, 9 de maio de 2008
And I lover her
Ela sempre foi a mais calada, mas gostava de roupas e sapatos coloridos, bolsas e bijuterias variadas e cabelos esvoaçantes. Eu sempre fui mais falante, porem gostava de roupas mais discretas. Ela queria ter o meu cabelo e eu, o dela.
A primeira lembrança que tenho é de quando eu era bem pequena e ela já gostava muito de cantar. Eu me lembro em especial de uma música de João e Maria... Nos também gostávamos muito de dormir agarradinhas, até que a cama foi ficando pequena pra tantos brinquedos...
Lembro também de uma “vitrolinha” que ela tinha e nós gostávamos de levar nas viagens que fazíamos pra terrinha dela. Lá a gente aproveitava o dia tomando banho de rio e comendo seriguela e doce de leite. Bons tempos de infância que não voltam mais.
Depois ela começou a fazer inglês e eu a fazer balé. Todos os dias mostrávamos uma para a outra o que havíamos aprendido. Ela gostava de ouvir musicas no rádio e tentar copiar e traduzir, e eu só queria dançar na ponta dos pés.
Já maiores, dedicávamos horas de nosso dias aos estudo. Sentávamos as duas “de testa” e estudávamos de tudo: estudos sociais, inglês, geografia e, principalmente matemática. Como ela era muito melhor em matemática do que eu, sempre acabava me dando uma forcinha. Este método trazemos até hoje, já que sempre deu tão certo e fez de nós duas felizes funcionárias públicas.
Durante faculdade acabamos nos afastando um pouco, mas sempre que possível gostávamos de juntar nossas novas turmas. De fato, amigas de uma são amigas de outra. E quando era possível, pegávamos carona na ida e na volta de nossos trabalhos, tempinho que aproveitávamos para botar os papos em dia.
Depois da faculdade passamos a trabalhar juntas na mesma empresa, então voltamos a fazer tudo bem juntinhas: saiamos juntas, fazíamos compras juntas, estudávamos juntas, tomávamos decisões complicadas sempre levando em conta a opinião da outra, e isso valia desde a compra de uma blusa ate a compra de um carro zero.
Fizemos muitas danações. Neste tempo brigamos, fizemos as pazes e brigamos de novo pra voltarmos a fazer as pazes. Mas sei que o que é dela e meu, que nas horas mais difíceis, é a voz dela que escuto, é o carinho dela que me acalma, é ao lado dela que me sinto mais segura e mais confiante.
O certo é que durante todos esses anos de amizade tão sincera, as vitórias dela foram as minhas vitórias. Cada tristeza, cada alegria, tudo sempre foi dividido e multiplicado entre nós. E é por isso que hoje eu posso dizer com todas as letras maiúsculas:
VALDIRA, OBRIGADA POR SER MINHA AMIGA E MAMÃE !!!
terça-feira, 6 de maio de 2008
Quem me controla?
- Ei, pra que essa agonia? Sabe porque você esta roendo as unhas? Ansiedade!
Na hora eu jurava que era um assalto e, por segundos fiquei pensando como pedir ou implorar pra o mencionado ser não levar o meu chip...
Foi quando ele começou a falar que eu não precisava ficar assim agitada porque as coisas só aconteceriam no tempo certo.
Até então eu não tinha nem olhado direito para o cara já que minha preocupação era localizar a logomarca no carro da rádio que deveria me pegar e não chegou.
Ele notou a minha ansiedade e começou a falar “calma, tenha calma”, respire, olhe pra mim...”
Eu obedeci e respirei bem fundo. Ai ele perguntou:
- Não – respondi.
- pois é. Isso é vida!
Na hora eu corei, fique desnorteada com aquela resposta. E ele notou.
Ele então começou a falar sobre ego e perguntar se eu sabia do que se tratava. Na minha surpresa não conseguir dizer sequer uma palavra, quanto mais explicar o que era ego.
Ele ficou ali falando por algum tempo sobre como o nosso ego luta contra nós e o quanto nos desgastamos pensando em coisa inúteis e imaginando coisas terríveis que nunca vão acontecer, falou ainda na importância de curtir o momento, ajudar as pessoas e aceitar que muitas coisas vão continuar a acontecer independente de nossa presença e que podemos simplesmente escolher fazer parte ou não delas.
Depois desta e de muitas outras palavras eu já nem olhava mais para a rua e tinha naquele moço a minha atenção colocada. Eu já não estava nervosa e nem apressada estava quase tão calma e serena quanto ele, comecei a pensar que não tinha mesmo nada melhor pra fazer na vida do que estar ali. E ele completou.
- Ta vendo, a minha calma já te contagiou. E quer saber mais: quem controla os outros é líder, mas quem controla a si é supremo!
Enquanto ele ia embora, sem me pedir absolutamente nada em troca, me deixava muito calma e controlada, então eu percebi que acabava de ganhar um grande presente e sentia a necessidade de agradecer..
Agradeci ao moço e perguntei:
-Seu nome?
- Bartolomeu. É músico, gosta muito de ler e só.
De certo não estou sendo nem próxima de ser fiel ás palavras daquele homem tão livre que me dedicou uma parte de sua vida e, com certeza, salvou a minha noite. Mas o que quero deixa registrado é que por alguns momentos ele conseguiu me fazer refletir sobre a minha vida. Afinal, quem me controla?
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Eu aprendi...
Eu bebo pra ficar ruim. Se fosse pra ficar boa eu tomava remédio.
(Alice)
Galo que muito canta no canteiro não pia nem de pinto.
(Tatiana)
Mas num foi bom, gata? num deu pra curtir? Então!
(João)
Nunca é a hora certa de um homem ir embora...
(Alice)
A beleza do menino só depende da forma
(Nilmar)
Bonito mesmo é o Cristhian que ta aqui!
(Cristhian)
O que dá pra rir, dá pra rigir
(Júnior)
domingo, 4 de maio de 2008
TPM
ACHO QUE O ASSUNTO É RECORRENTE, MAS NEM EU EXPLICARIA MELHOR... E TEM UMAS PASSAGENS QUE, MEU DEUS, SÃO DESCRIÇÕES PERFEITAS DE MOMENTOS QUE EU VIVI!
Confira o vídeo no blog da minha autorizada:
http://cobracomasa.blogspot.com/2008/04/tpm.html
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Sábios Conselhos de Meu amigo
Só o desejo inquieto,que não passa,
Faz o encanto da coisa desejada ...
E terminamos desdenhando a caça
Pela doida aventura da caçada.
- Querido, o que faz aqui? E aonde anda a minha amiguinha Lili??
Tomamos um belo sorvete enquanto eu descarregava as minhas repetidas lamúrias. Sempre tão iguais, que me senti envergonhada.
Ao que ele me respondeu docemente:
Do Pranto
Eu ainda lamentava por todos os sonhos e planos agora desfeitos quando ele deu um sorriso bem gostoso, me deu um beijo estalado na testa e me disse, olhando nos meus olhos:
Nada mais precisou ser dito sobre este assunto então, pelo resto da noite falamos sobre gatos e sapatos. Afina, como eu ja tinha aprendido com o Mário:
é porque um dos dois é burro.
— Boa tarde... — Boa tarde! - E a doce amiga
E eu, de novo, lado a lado, vamos.
Mas há um não sei quê, que nos intriga:
Parece que um ao outro procuramos...
E, por piedade ou gratidão, tentamos
Mas vem-me a idéia... nem sei como a diga...
Que fomos outros que nos encontramos!
— Até breve! — Até breve! - E, com espanto
Ficamos a pensar nos outros dois.
E que, um dia, se quiseram tanto!
Mário Quintana